1 ano, 12 meses, 52 semanas, 365 dias, 8760 horas, 525600 minutos e 31536000 segundos. Quando multiplicado pela nossa idade, dará um número astronômico de possibilidades para ajudar os outros e fazer boas ações.
Eu sinceramente acredito que uma pessoa pode realmente fazer a diferença. Seja através do voluntariado, seja através de uma conversa, acima de tudo é importante ter compaixão por todos os que nos rodeiam.
Criar um espírito de ajuda, que nos faz querer dar mais e melhor todos os dias.
Cada um de nós tem a oportunidade de dar a sua contribuição à sociedade, e é por isso que não somos todos médicos, nem advogados, nem cozinheiros.
O que faríamos nós sem os construtores de casas? Nós não teríamos casas? O que faríamos sem jornalistas? Nós não seríamos informados? O que faríamos sem agricultores? Nós não teríamos comida para comer?
Isto apenas para dizer que todos nós temos um papel na sociedade. Todos podemos contribuir de alguma forma, todos podemos ser voluntários nas nossas áreas e acima de tudo temos esse dever. Porque um simples gesto, partilha ou mesmo um sorriso pode tornar o dia de alguém mais feliz.
Eu sinto que preciso de embarcar nesta nova aventura, participar no processo de desenvolvimento em países onde as mulheres são desvalorizadas e onde seus direitos são quase inexistentes.
Pretendo contribuir com o meu conhecimento e com minhas experiências para ajudar essas mulheres indefesas, mulheres que são constantemente reduzidas, essa seria a minha missão.
Apresentar uma visão diferente do mundo, um mundo onde mulheres e homens são iguais, um mundo onde todos têm a possibilidade de escolha e onde as mulheres podem viver a vida que sempre desejaram.
Por um mundo diferente, por um mundo melhor!
Esta foi a carta que mudou a minha vida, que me abriu horizontes e que me levou a querer trabalhar na área de desenvolvimento humano. Para muitos uma simples carta, mas para mim foi a carta que me levou a embarcar numa das experiências mais enriquecedoras, mais contemplativas e ao mesmo tempo mais agridoce, a viagem à india como voluntária. Um misto de emoções não fosse eu da área de Inteligência emocional, que me fez olhar para dentro de uma forma tão intensa, tão espontânea e tão profunda que seria inevitável querer partilhar isto que vivenciei com as várias pessoas que de alguma forma estão ligadas a mim.