O termo feedback, chegou e veio para ficar!
Cada vez mais somos incentivados a partilhar ideias sobre uma determinada situação. Este é um termo muito usual no mundo corporativo.
Quantas vezes dirigimo-nos às pessoas que conhecemos começando a frase por: “quero-te dar uma crítica” (ao mesmo tempo que é dito esta pequena frase, a pessoa a quem o dizemos recua com o corpo para trás, às vezes, fecha os braços e outras vezes até a micro expressão de raiva surge na sua cara).
Tal acontece, devido a uma alteração do estado interno em que essa pessoa se encontra, e como tal, isso é reproduzido através do seu corpo, demostrando essa modificação.
Mediante isto, completamos a frase inicial com “… uma crítica construtiva”.
Na minha perspetiva e tendo em conta a investigação realizada relativamente à temática abordada, quando a palavra crítica é proferida na nossa mente, metaforicamente falando surge o som de uma sirene, “woo-woo”, que tem como papel avisar-nos. De repente, os nossos neurónios começam a correr de um lado para o outro em estado de pânico, fazendo com que este estado seja alastrado um pouco por todo o nosso corpo. Ao mesmo tempo, que é ativado o “botão” modo defensivo, sentimos que temos de nos preparar para a batalha que se vai seguir.
A tendência quando se ouve a palavra crítica é associa-la a uma conotação negativa. Independentemente, de a seguir ouvirmos a melhor dica do mundo.
A realidade, é que ninguém gosta de ver o seu trabalho criticado, no entanto, existe uma palavra que pode facilitar o processo de digestão da informação. Ao usá-la, o caso pode mudar de figura!
Mas eu disse crítica construtiva? É algo positivo, certo?
Na minha opinião sincera, seja crítica construtiva ou crítica destrutiva a palavra está lá, ou seja, “os nossos neurónios” já ficaram em modo defesa quer numa, quer noutra. Provavelmente, até já não ouvimos mais nada. Como diz o ditado popular, “venha o diabo e escolha”.
Então, como posso comunicar sem ativar o modo defesa da outra pessoa?
Ao utilizarmos a sugestão em vez da crítica, estamos automaticamente a estimular o seu receptor de modo produtivo a adotar uma atitude de mudança de comportamento perante a situação, para além de promover um ambiente emocional estável.
Esta proposta está relacionada com a linguagem positiva, uma vez que, a sugestão é focada nas soluções e não nos problemas. Não é aquilo que podíamos ter feito, mas sim aquilo que podemos fazer agora, mediante os desafios encontrados.
Não existem erros ou fracassos, isso são tudo julgamentos, o que existem são resultados.
Se pretendes motivar alguém, promover relações saudáveis, estabilidade emocional, entre outros factores, sugiro que testes e verifiques por ti próprio qual é a expressão mais receptiva perante os outros.
Na tua opinião, qual é a expressão onde verificas mais benefícios?
Focada nas soluções não nos problemas
Excelente reflexão Ana, faz toda a diferença quando direcionamos o nosso foco para a solução.
Realmente faz toda a diferença a diferença das palavras. A crítica torna se uma palavra pesada (problema)…. Sugestão uma palavra cheia de energia e vida (solução).
As palavras tem um poder muito significativo na nossa vida. Ao mudar a forma como comunicamos, adotando uma postura mais recetiva e menos reativa mudamos também a forma como os outros comunicam connosco. Pegando nas tuas palavras Cátia, o foco na solução através de palavras “cheias de energia e vida” faz a diferença em todo o processo.
Foco nas soluções e não nos problemas. Bem como, encarar os “problemas” não como problemas, mas sim como “desafios” a ultrapassar e vencer, para obter os resultados que queremos.
Concordo a 100% , a forma como usamos a linguagem, certa , produz um resultado diferente, positivo e motivador em vez do contrário.
A forma como comunicamos revela também o nosso mindset e o nosso estado de humor. Quando nos encontramos num estado de humor mais negativo, temos tendência a adotar um vocabulário mais limitativo. O contrário também acontece, quando o estado de humor é positivo por norma, a nossa comunicação é mais potenciadora.
Concordo a 100% com a sua reflexão, a nossa postura corporal e o modo como nos dirigimos às pessoas influencia e muito o seu estado de espírito e a sua reação perante aquilo que queremos transmitir, utilizar a palavra sugestão em vez de crítica vai desencadear uma postura recetiva e mais atenta de que sempre é possível melhorar algo ou na pessoa a quem nos dirigimos ou em alguma situação que se apresente no momento.
Excelente observação Susana! Uma postura recetiva é totalmente distinta de uma postura reativa. A primeira dá azo a uma comunicação mais aberta e eficaz.
Somos um ser com raízes, que sustentam tradições, crenças e hábitos, que por vezes fazem do “novo” algo complexo. Algo que é necessário adaptar à nossa vida. A luta diária em sermos quem os outros querem, deve ser alterada para a luta do autoconhecimento, portanto devemos considerar todo o tipo de feedback, sendo ele positivo ou negativo de modo a podermos evoluir. Na minha opinião é importante focarmos o lado positivo da vida, contornando a crítica e passando à sugestão. Concordo a 100% com a Mafalda.
Sou Grata por ter a oportunidade de participar nas formações de I.E e Comunicação interpessoal e assertividade. Foi muito construtivo.
Eu sou grata por poder partilhar este tipo de conhecimento nas minhas formações. E muito grata pela oportunidade de ter formandos dedicados em colocar em práticas as competências adquiridas, como é o caso da Carina.
boa tarde
relativamente ao feedback faz toda a diferença usar um discurso pautado pela clareza, transparência e construtiva de forma a não ferir a sensibilidade de quem nos ouve, fazendo-o de uma forma positiva para obter melhores resultados.
a criatividade também é uma boa ferramenta.
Excelente reflexão Marta! Uma comunicação clara e transparente faz toda a diferença para potenciar quem temos à nossa volta e alcançar mais facilmente os objetivos pretendidos.