Quando a nossa luz fica perdida no meio da escuridão, tudo no nosso ser fica à deriva. Vemos a vida a passar, vemos a vida a escapar-nos por entre os dedos, mas mesmo assim a dor da própria escuridão tira-nos a vontade de querer ser feliz.
Arrastamo-nos pelo mundo, respiramos porque o nosso corpo ainda funciona. Somos simplesmente passageiros.
E quando a escuridão aparece, ela surge sem avisar. Entra de mansinho e aloja-se em cada fragmento do nosso ser.
Em todo este processo, é mais fácil dizer “está tudo bem, continuas com o teu brilho habitual” quando na realidade o próprio olhar diz o contrário.
O colocar-nos no lugar da outra pessoa permite-nos experienciar de alguma forma os seus sentimentos vivenciados e a sua disputa contínua por apenas querer viver mais um dia.
Nesta luta constante, neste duelo sem fim, o tormento é o pior inimigo.
Todos já tivemos momentos de escuridão, todos já experienciamos momentos de pura luz.
Resta saber o que vamos fazer com a nossa luz para transformar a nossa escuridão!